Luanda prevê colher 170 mil toneladas de produtos agrícolas

Pelo menos 170.500 toneladas de produtos agrícolas diversos é a quantidade a acolher, durante a campanha agrícola 2022/2023, em Luanda, contra os 150 mil do anterior.

Estes dados foram avançados esta quinta-feira, à ANGOP, no município da Quiçama, pelo director provincial de Agricultura e Pescas, João Valdimiro Catinda, à margem da actividade de lançamento da campanha agrícola, na cidade capital, e da jornada nacional da mulher no meio rural.

“As previsões do aumento, apesar de algumas dificuldades, devem-se, principalmente o acesso aos créditos bancários, melhoria das vias de acesso para escoar os produtos e o aumento da mão-de-obra, com realce para jovens”, esclareceu.

De acordo com responsável, prevê-se também o aumento de mais de 20 por cento da produção, com relação o ano agrícola findo, numa área de 32.704 hectares, envolvendo 23 mil famílias, 94 associações de camponeses e cooperativas agrícolas, composta por pequenos, médios e grandes agricultores.

Dos produtos a serem colhidos, apontou o tomate, quiabo, berinjela, frutas e hortícolas (pimento, cenoura, couve e alface).

Na sua intervenção, o governador provincial de Luanda, Manuel Homem, disse que, nos últimos anos, se verifica o aumento de produção, nos arredores da província, e o seu pelouro vai continuar a promover a actividade do sector e o agro-negócio.

Enalteceu a capacidade de organização das mulheres do meio rural de fomentar a agricultura para subsistência das famílias.

Por sua vez, a representante da Organização das Nações Unidade para a Alimentação e Agricultura (FAO), Guerta Barreto, reconheceu o papel decisivo da mulher rural, em Angola, na erradicação da fome.

A ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, indicou que mais de 50 porcento da força de trabalho do sistema agro-alimentar do país são da camada feminina.

Nesta senda, a ministra de Estado da Acção Social, Dalva Ringote, fez saber que Executivo vai continuar a promover a protecção social, empoderamento económico da mulher, inclusão financeira e melhoria do aceso a bens e serviços sociais, como estímulo a actividade agrícola.

A governante recordou que existem diversos programas e planos em acção para o benefício da comunidade, incluindo milhares de mulheres, como o “ Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), Kwenda, Minha Terra e Prodesi”.

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