IGAPE aprova as contas de 45 empresas públicas com reservas
Num total de 69 empresas públicas que apresentaram os seus relatórios e contas ao Instituto de Gestão dos Activos e Participações do Estado (IGAPE), 49 tiveram os relatórios, referente ao exercício económico de 2021, aprovados com reserva. Dos 69 relatórios, 13 foram aprovados sem reserva e 11 não foram aprovados por insuficiência de dados.
Entre as empresas que foram aprovadas sem reservas constam a Pescangola E.P, Edipescas Luanda, Empresa de Gestão de Terrenos e Infra-Estrutura (EGTI), Empresa Nacional de Aeródromos e Estradas E.P(AEROVIA), Bolsa de Dívidas de Valores de Angola (BODIVA), Empresa Pública de Águas e Saneamento do Namibe (EPAS E.P), Caminhos-de-Ferro de Luanda (CFL), TAAG, Empresa portuária do Soyo, Luanda e Lobito (EPS), (EPL) e (EPLOB) assim como a Imprensa Nacional E.P.
Segundo o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, o SEP está em transformação, tendo em 2021 atingido um valor na ordem dos 1.2 biliões de Kwanzas, comparativamente a 2020, com um efeito negativo de mais de três biliões de kwanzas.
No processo de reforma, o governante disse ser necessário ter empresas mais resilientes, lucrativas e preparadas para que sejam um activo do Estado e não riscos fiscais para o país. No capítulo das privatizações, o ministro fez saber que existem mais de 120 empresas em processo de privatização, estando assim 89% do referido número privatizadas.
Por outro lado, o presidente do Instituto de Gestão dos Activos e Participações do Estado (IGAPE), Patrício Vilar, sublinhou que os resultados positivos alcançados em 2021 são animadores, fruto da inflexão económica do último trimestre e estima 2.2 biliões de kwanzas de resultados antes de impostos e amortizações e 1.7 biliões de kwanzas de resultados líquidos.
O responsável disse que petrolífera Sonangol E.P é a empresa com maior passivo, avaliado em 11 mil milhões de kwanzas. Defendeu ser fundamental que se faça o acompanhamento económico das empresas ao longo do ano para que se possa aferir o risco, observando os indicadores operacionais que permitam avaliar o grau de ameaça.