Pobreza infantil cresceu em África
O alerta surge num relatório da UNICEF e do Banco Mundial. No mundo, 330 milhões de crianças vivem em extrema pobreza. Uma em seis vive com menos de 2.15 dólares/dia, o mínimo considerado para suprir as necessidades básicas.
As crises agravadas pelas consequências da pandemia da Covid 19, das alterações climáticas, dos choques económicos, bloquearam os progressos e deixaram milhões de crianças na pobreza absoluta, realça, em comunicado, Katherine Russel, a Directora Executiva da UNICEF. O mesmo documento realça que estas crianças estão privadas do que é fundamental, incluindo, neste ponto, a dignidade, as oportunidades e a esperança.
África tem a percentagem mais elevada do planeta, 40%, contrariamente a outras regiões do mundo que registaram progressos na pobreza infantil, o continente, sobretudo os países ao sul do Saara, sofreram um aumento.