Mortes por malária reduzem na Caála

Os dados foram prestados esta quinta-feira, à ANGOP, pela directora da Saúde nesta circunscrição, Laurinda de Assunção Ntima, ao salientar que as mortes resultaram de 91 mil 344 casos diagnosticados, em 2023, mais 13 mil 598 em relação a 2022.

A responsável apontou como factor para a redução das mortes por malária a ampliação dos serviços de saúde e a colocação à disposição da população de medicamentos e meios necessários para o atendimento de qualidade aos utentes.

Laurinda Ntima disse que a diminuição da mortalidade, apesar do aumento de caso, resultou ainda das campanhas de sensibilização nas comunidades sobre os cuidados a ter para se prevenir da malária e do diagnóstico precoce da doença.

A par da malária, as autoridades sanitárias do município da Caála registaram, também, a morte de 27 menores de cinco anos, por desnutrição aguda e severa, após o diagnóstico de 451 casos.

A responsável que em comparativamente a 2022, houve uma redução de 43 óbitos e o acrescimento de 193 casos.
Em 2023, disse, as unidades sanitárias do município da Caála declararam nove óbitos (+9) por meningite, após o registo de 24 casos (+18).
Entretanto, foram diagnosticados 15 mil 551 casos de doenças e diarreicas agudas e outros 74 mil 134 relacionados a problemas respiratórios.

Por isso, a directora da Saúde no município da Caála, Laurinda Ntima, aconselhou a população para a observância das medidas de combate à malária, meningite, doenças diarreicas e respiratórias agudas, no quadro das estratégias de prevenção e diagnostico precoce.
O município da Caála, com uma população estimada em 379 mil 102 habitantes, conta 34 unidades sanitárias, das quais um hospital municipal, igual número de cento materno-infantil, cinco centro de saúde e 27 postos sanitários, distribuídos pelas comunas da Calenga, Catata, Cuima e na Sede municipal.