JLo defende “reacção vigorosa” contra terrorismo e golpes de Estado

Ao discursar na 8.ª edição do Fórum Internacional de Dakar sobre Paz e Segurança em África, o estadista angolano referiu que o terrorismo e as mudanças inconstitucionais, em África, nem sempre tem encontrado uma vigorosa resposta para desencorajar a continuação de tais práticas que, como sublinhou, violam, gravemente, a Carta da União Africana, a Constituição e os princípios básicos da democracia dos países em causa.

“Está prática não constitui solução para nenhum problema interno que prevaleça em cada um dos nossos países, devendo, por isso, merecer de todos uma reacção vigorosa, assente numa política de tolerância zero relativamente às instituições e figuras saídas de golpes de Estado”, salientou João Lourenço.

João Lourenço defendeu a realização de um trabalho mais coordenado entre as organizações internacionais e a União Africana de modo que as iniciativas que vierem a ser realizadas, para o combate aos problemas que atentam contra a paz e segurança em África, conduzam a resultados efectivos e capazes de ajudar a restabelecer a confiança, a tranquilidade, a ordem e a segurança necessária para o “nosso progresso e desenvolvimento”.

O estadista angolano, que discursou na 8.ª edição do Fórum Internacional de Dakar sobre Paz e Segurança em África, como convidado de honra,  disse ser necessário reverter o quadro que põe em causa a paz e segurança no continente africano.

“Prevalece, em todas as regiões do nosso continente conflitos de natureza e origem diversas e que configura, naturalmente, uma dinâmica que devemos procurar reverter a todo o custo”, realçou o Chefe de Estado.