Governo cria incentivos para o aumento da produção de café

A garantia foi dada pelo director-geral adjunto para a Área Técnica do Instituto Nacional do Café (INCA), Magalhães Lourenço, tendo referido que a aposta na produção do café ajuda a “desmistificar” a ideia segundo a qual, a província da Lunda-Norte é apenas diamantífera.

Magalhães Lourenço, que cumpriu uma agenda de trabalho de três dias à Lunda-Norte, com vista a constatar a produção de café no Lóvua, disse ter saído satisfeito com as acções desenvolvidas até agora, sobretudo no campo de treinamento criado pela administração local.

O responsável defende um trabalho articulado entre os camponeses e empresários para o crescimento da produção de café.

Implementação

O director do Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas da Lunda-Norte, José Mendes, disse que a província apresenta características propícias e solos aráveis para o fomento não só do café, mas também de palmeiras e cacau.

O município do Lóvua, disse, beneficiou de 2.500 mudas de café, disponibilizadas pelo secretário do Presidente da República para o Sector Produtivo, Isaac dos Anjos.

No município do Lóvua, foram preparados dois hectares para o cultivo do café, tendo, numa primeira fase, plantadas 600 mudas, envolvendo cerca de 11 famílias produtoras.

As autoridades do município do Lóvua, disse José Mendes, procederam, em Agosto, à abertura da campanha da cultura do café, para a plantação de 2.500 mudas, numa área destinada ao treinamento.

O administrador municipal, António Mussumari, disse que por não ser uma cultura tradicional na província, numa primeira fase, o Governo da Província seleccionou 50 membros, distribuídos em dez cooperativas.

Para garantir o êxito da campanha, os produtores vão ser capacitados com técnicas avançadas de cultivo do grão, desde a preparação da terra, até ao processamento do produto para os mercados de consumo.