Forças Navais asseguram combate ao contrabando de combustível

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Altino dos Santos, assegurou, quinta-feira, no Soyo, província do Zaire, que as forças navais da Região Norte vão continuar a combater o contrabando de combustível, a imigração e a pesca ilegais.

A alta patente das Forças Armadas Angolanas fez esta afirmação durante uma visita de avaliação e funcionamento organizacional da Região Naval Norte.

No final da visita, o general de aviação, que se fez acompanhar dos membros do Comando daquela região, baixou orientações para o cumprimento cabal das missões e o combate cerrado aos crimes transfronteiriços.

Em declarações à imprensa, o porta-voz da Região Naval Norte, Orlando dos Santos, lembrou que o facto de o município do Soyo, ser uma zona portuária fronteiriça e com vários canais de rios, os contrabandistas de combustíveis, assim como os estrangeiros que desejam
fixar residência ilegal no país, olham para a região como um local permeável para o êxito das suas acções ilícitas.

Para responder aos desafios, o vice-almirante sublinhou que, felizmente, as Forças Navais Norte têm “aplicado” duros golpes aos contrabandistas, aos praticantes da pesca ilegal e a todos que pretendem entrar ilegalmente no país por via marítima e fluvial pelo Soyo.
Com a prontidão das Forças Navais, alertou o responsável, os prevaricadores pretendem mudar o modus operandi, mas continuam a ser perseguidos sem tréguas.

Orlando Santos referiu, também, que o Comando da Região Naval Norte aguarda por mais meios para reforçar o patrulhamento dos 66 canais que compõem o município do Soyo.

“Temos uma faixa muita vasta composta por 100 ilhas, das quais 70 habitadas e 30 não habitadas e 66 canais do Rio Zaire. Para consolidar o combate ao contrabando temos feito patrulhamentos com os meios que a região possui”.

No ano passado, as Forças Navais da Região Norte realizaram 1867 missões, onde apreenderam mais de 99 navios semi-industriais e várias embarcações artesanais e de fibra que se dedicavam à pesca ilegal e outras actividades ilícitas no alto mar.

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