Potencial agro-pecuário visto no Raid-Okavango
Cento e 50 turistas provenientes de vários pontos do país e da África do Sul, Botswana, Zimbabwe, Zâmbia, Estados Unidos da América e China tomaram contacto com o potencial agro-pecuário do município do Cuvango, na província da Huíla.
Os turistas, que integram a expedição “Raid-Okavango”, desfrutaram das maravilhas naturais, culturais, assim como descobriram novas áreas para investimentos no município do Cuvango, 268 quilómetros a Leste da cidade do Lubango.
O percurso até às maravilhas naturais da localidade visitada oferece como destaque o rio Cubango, local em que os gestores proporcionaram momentos inesquecíveis aos turistas e que, na opinião dos mesmos, motivam o regresso em breve.
A Estrada Nacional 280, que liga a cidade do Lubango ao Cuvango e Cuando está transitável e convida a novas visitas.
O administrador municipal do Cuvango, citado pelo jornal de Angola, Luís Ndala, aproveitou a presença dos integrantes da segunda edição do Raid-Okavango para apresentar as potencialidades agro-industriais, assim como os vastos espaços para a implementação de vários projectos de impacto sócio-económico.
“As potencialidades do município não se limitam às belezas naturais, mas também nos vastos espaços para desenvolver a actividade agro-pecuária à escala industrial, assim como para aposta na piscicultura, onde estão criadas as condições para o escoamento da produção”, disse.
Luís Ndala explicou que a via férrea do Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM), a estrada interprovincial no sentido Oeste-Leste, entre outros, favorecem a circulação de pessoas e mercadorias, com destaque para os grandes mercados de consumo da região e não só.
“A segunda iniciativa do Raid-Okavango mostrou a outra face das belezas naturais, mas também visou estimular a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros para descobrirem e valo- rizarem as áreas de interesse económico”, explicou o administrador municipal.
Com esta abordagem, as autoridades do município do Cuvango criam condições favoráveis para atrair capital privado, de modo a transformar o turismo num dos motores do desenvolvimento local, capaz de gerar empregos, melhorar as infra-estruturas e valorizar melhor o património cultural da circunscrição.