Polícia angolana desactiva “turma do apito” no Sambizanga

A Polícia Nacional de Angola desactivou o Conselho de Vigilância Comunitária, vulgarmente conhecido como “turma do apito”.
Estas brigadas surgiram em meados de 2020, face ao agravar da criminalidade no distrito urbano do Sambizanga, uma dos musseques mais populares de Luanda, uma vez que os delinquentes tinham algum controlo da situação e ditavam as suas leis.
Com o auxílio da Administração local e para refrear a onda de crimes, tentando devolver um sentimento de segurança, a população, agastada, criou a Brigada de Vigilância Comunitária, vulgo “turma do apito”. Porém, volvidos três anos, a Polícia Nacional, através da sua Direcção de Ilícitos Penais, resolveu desactivar a “turma do apito” porque a suposta Brigada de Vigilância Comunitária se dedicava à prática de vários crimes com realce para o sequestro, tortura e agressão física.