Fundo Soberano de Angola bem classificado no GSR

Relatório da Agência Internacional Global WF dá nota positiva sobre a boa gestão dos fundos provenientes do sector petrolífero nacional para o desenvolvimento económico do país

O Fundo Soberano e Desenvolvimento de Angola (FSDEA) obteve uma nota de 80% no Ranking Internacional sobre Governança, Sustentabilidade e Resiliência (GSR) de 2022, acima da média de 49% do índice colocando o fundo entre os 15 melhores, num índice composto de mais de 160 fundos soberanos e investidores soberanos.

Segundo o relatório da agência internacional, GlobalSWF, publicado pelo FSDA, nesta terceira edição do GSR Scoreboard, a instituição avaliou 200 fundos provenientes de 81 territórios diferentes.

“Ao consolidar os dados em nível nacional, podemos olhar para os países que administram os seus fundos da melhor maneira”, sustenta a agência.

A lista de nível superior, com um GSR de mais de 66%, inclui os países da Europa (Irlanda, Suécia, Luxemburgo, Noruega, Ho-landa, Dinamarca, França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Suíça e Finlândia), da Ásia Desenvolvido e Pacífico (Nova Zelândia, Hong Kong, Austrália, Coreia do Sul e Singapura) e Canadá.

Os países mais surpreendentes dessa lista, segundo a agência, talvez sejam a Nigéria, África do Sul e An-gola, com um investidor estatal cada. O documento sus-

tenta que o clube de elite não inclui o Chile, que fica aquém da sustentabilidade e os Estados Unidos de América (EUA), que ficam aquém tanto em sustentabilidade quanto em resiliência.

Os países com vários fundos são mais propensos a estar no meio da tabela, pois nem todos são geridos da mesma forma, especialmente quando os SWFs são misturados aos PPFs.

Nesta avaliação, a agência inclui ainda na sua amostra os países que têm apenas um investidor soberano e com um desempenho ruim. Alguns deles incluem fundos recém-criados, como o TSFE do Egipto, o NIF do Chipre e o FSD do Djibuti e outros são fundos de estabilização com muito pouca informação, como o Pula do Botswana, o FEF do Peru e o STF do Turcomenistão.

As excepções a esta regra são a Rússia e a Mongólia. Os dois SWFs russos se viram sujeitos a sanções da noite para o dia, o que afectou a sua transparência e as suas operações.

A NWF parou de publicar suas estatísticas mensais, enquanto a RDIF removeu suas parcerias de seu site.

A Mongólia ainda está tentando descobrir como administrar sua significativa riqueza mineral e criou cinco FSIs diferentes nos últimos 15 anos. Os três que ainda existem têm pontuações muito baixas e praticamente nenhuma informação pública disponível.

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