E agora, o que dizem os contra?
Quando, em Setembro de 2021, o Presidente da República, João Lourenço, visitou a cidade de Washington, antes de participar no debate geral da 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, os deita-abaixo de sempre tentaram depreciar, e até mesmo ridicularizar, a presença do Estadista angolano na capital dos Estados Unidos.
Para os habituais detractores de serviço, a visita do Presidente João Lourenço a Washington só teria importância se mantivesse um encontro na Casa Branca com o seu homólogo americano, Joe Biden, ao invés de participar em eventos que consideram irrelevantes.
Pois então, um desses eventos “sem importância” a que os do contra aludiram foi, tão-somente, o que resultou no entendimento entre Angola e a empresa americana Sun Africa, para a electrificação e o fornecimento de água às regiões Sul e Leste do país.
O Memorando de Entendimento assinado com a Sun Africa, pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges (pela parte angolana), na presença do Presidente João Lourenço, tem como objectivo instalar a rede de energia solar pelo país, algo que já ocorria na província de Benguela, concretamente no Biópio e na Baía Farta, que, quarta-feira, 20, viram inauguradas as suas centrais fotovoltaicas pelo Titular do Poder Executivo.
Na ocasião, após a assinatura do referido memorando, o ministro afirmou: “A electrificação vai ser feita, quer por soluções convencionais, com a extensão de linhas e a construção de subestações, quer utilizando energia solar, área em que os Estados Unidos da América são um dos países líderes, principalmente em instalação desses sistemas em regiões recônditas, onde essa solução é a mais disponível e acessível”.
Com efeito, o passo dado ontem é apenas o primeiro de muitos outros que se seguirão. E, enquanto isso, mais de um milhão de angolanos vai já desfrutar dos 188,8 megawatts (MW) de energia eléctrica da Central Fotovoltaica do Biópio, município da Catumbela, o maior projecto de energia solar em Angola, com 509 mil e 40 painéis solares.
Por seu turno, quase meio milhão de pessoas vai beneficiar de energia eléctrica produzida pela Central de Energia Solar da Baía Farta, que tem uma potência instalada de 96 megawatts e é parte de um projecto que espera produzir 370 MW em sete centrais, sob responsabilidade da empresa Sun Africa.
O plano do Executivo angolano é de edificar projectos semelhantes em Saurimo (Lunda Sul), Lucapa (Lunda Norte) e Luena (Moxico), com cerca de 74 MW de potência cada uma, estando igualmente abrangidos os municípios do Bailundo (Huambo) e Cuito (Bié), que serão incluídos numa fase posterior, por já estarem a receber energia da rede eléctrica nacional.
E então, em que ficamos? Afinal as viagens oficiais do Presidente da República ao exterior são de trabalho ou meros passeios? Mais: apesar dos resultados positivos visíveis, ainda haverá alguém com descaramento/desplante de continuar a minimizar as importantes realizações do Presidente que “Está falar, está fazer”?
Cresçam e apareçam!